No L.E Tema Livre, circulou com sucesso o livro: A Carta de Amor”, de Cathleen Schine, nele a autora faz citação a diversos livros e autores. Para dar continuidade ao grupo quando do fim do L.E Tema Livre, foi organizada outra rodada. No grupo, então chamado L.E A Carta de Amor, circularam os vários livros e autores citados por Cathleen Schine.
Com o L.E A Carta de Amor ainda em andamento, o inventivo coordenador Sinésio, brincou com os participantes e pediu contos curtíssimos que empregassem alguns dos títulos citados por Cathleen.
Autorizado pela autora, o L.E publica o mini-conto de Eva Luna (de Salvador):
Os Devaneios de Uma Mulher Solitária
Desperto mais uma vez, já não sei quanto tempo se passou, sou uma mulher envolta em sua solidão, como fui bajulada como MADAME BOVARY. Oras! Não são estas lembranças que quero ter. Deitada na penumbra deste quarto sinto que meu fim está próximo, toco a sineta e MRS DOLAWAY entra sorrateiramente, abre as janelas e vejo que já é dia, a luminosidade ofusca meus olhos, mas gosto de sentir os raios de sol, ouço o canto de PEQUENOS PÁSSAROS, que vêem do jardim da mansão.Fecho os olhos e me vejo no DELTA DE VÊNUS, uma jovem alegre, cheia de sonhos, louca de paixão, lendo extasiada “A CARTA DE AMOR” enviada pelo TALENTOSO RIPLEY, quantas promessas, CORAÇÕES E VIDAS em um só ser. Somente, tempos depois é que fui entender qual era seu grande talento; era enganar, ludribiar garotas ingênuas. Foi em um baile de máscaras ao qual quis lhe fazer surpresa, havia ANJOS E HOMENS, todos mascarados, porém senti O PERFUME DE JITTERBUG, sua marca inconfundível, segui-o como UMA ESPIÃ NA CASA DO AMOR, e estarrecida peguei-o aos beijos com uma linda jovem, minha melhor amiga JOANA D’ARC. Em meio ao sofrimento e desilusão passo a receber CARTAS DE UM JOVEM POETA, não havia remetente, a beleza e o sentimento nelas contidas iluminou minha vida, este poeta não era nada mais que ‘UM ESPIÃO QUE SAIU DO FRIO e aqueceu minha alma, tudo foi tão fugaz, são apenas MEMÓRIAS DE UMA MENINA CATÓLICA, adormeço com um sorriso nos lábios.
Desperto mais uma vez, já não sei quanto tempo se passou, sou uma mulher envolta em sua solidão, como fui bajulada como MADAME BOVARY. Oras! Não são estas lembranças que quero ter. Deitada na penumbra deste quarto sinto que meu fim está próximo, toco a sineta e MRS DOLAWAY entra sorrateiramente, abre as janelas e vejo que já é dia, a luminosidade ofusca meus olhos, mas gosto de sentir os raios de sol, ouço o canto de PEQUENOS PÁSSAROS, que vêem do jardim da mansão.Fecho os olhos e me vejo no DELTA DE VÊNUS, uma jovem alegre, cheia de sonhos, louca de paixão, lendo extasiada “A CARTA DE AMOR” enviada pelo TALENTOSO RIPLEY, quantas promessas, CORAÇÕES E VIDAS em um só ser. Somente, tempos depois é que fui entender qual era seu grande talento; era enganar, ludribiar garotas ingênuas. Foi em um baile de máscaras ao qual quis lhe fazer surpresa, havia ANJOS E HOMENS, todos mascarados, porém senti O PERFUME DE JITTERBUG, sua marca inconfundível, segui-o como UMA ESPIÃ NA CASA DO AMOR, e estarrecida peguei-o aos beijos com uma linda jovem, minha melhor amiga JOANA D’ARC. Em meio ao sofrimento e desilusão passo a receber CARTAS DE UM JOVEM POETA, não havia remetente, a beleza e o sentimento nelas contidas iluminou minha vida, este poeta não era nada mais que ‘UM ESPIÃO QUE SAIU DO FRIO e aqueceu minha alma, tudo foi tão fugaz, são apenas MEMÓRIAS DE UMA MENINA CATÓLICA, adormeço com um sorriso nos lábios.
Foi um exercício agradabilíssimo. Aliás, a história inteira do Carta de Amor tem sido surpreendente. Eu gostaria de saber de onde nosso amigo general tira tantas idéias para abrilhantar nossa Comunidade. Ainda bem que eu também estou nessa...
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