Pular para o conteúdo principal

Prêmio Portugal Telecom 2010

A organização do Prêmio Portugal Telecom 8ª edição os três vencedores: a lista das :


Leite Derramado

Chico Buarque
Cia das Letras



Outra vida

Rodrigo Lacerda
Alfaguara
Páginas: 184
R$39,90 (Liv. Cultura)

Sinopse:Outra vida é o quarto romance do carioca Rodrigo Lacerda. Nele, o escritor, sem abrir mão do humor característico de suas narrativas, busca tratar da vida contemporânea a partir da história de um pequeno núcleo familiar, formado por um homem, uma mulher e sua filha de cinco anos. A ação dramática se passa numa rodoviária, com toda a família esperando a chegada do ônibus que a levará de volta para a cidade litorânea de onde vieram. Será o começo de uma vida nova, depois de um período difícil na cidade grande, quando o marido, funcionário de uma estatal, se meteu numa história de corrupção. Família, questões éticas, destino amoroso incerto: com esses elementos, Lacerda faz um retrato forte da vida brasileira contemporânea. ( do site do Portugal Telecom)


Sobre o autor:
Rodrigo Lacerda nasceu em 1969, no Rio de Janeiro. Publicou os seguintes livros: O mistério do leão Rampante (novela, 1995, prêmio Jabuti e prêmio Certas Palavras de Melhor Romance), A dinâmica das larvas (novela, 1996), Fábulas para o séc. XXI (livro infantil, 1998), Tripé (contos, 1999), Vista do Rio (romance, 2004, finalista dos prêmios Zaffari & Bordon, Portugal Telecom e Jabuti), O fazedor de velhos (romance juvenil, 2008, prêmio de Melhor Livro Juvenil da biblioteca Nacional, prêmio de Melhor Livro Juvenil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil; incluído no catálogo White Ravens), Outra vida (romance).

Lar

Armando Freitas Filho
Cia das Letras
Páginas: 135
R$35,00(Liv.Cultura)

Sinopse:Em Lar, o poeta carioca Armando Freitas Filho, um dos nomes mais importantes da lírica brasileira, privilegia a memória como elemento central para a construção de seus poemas. A vírgula após o título serve de jogo de possibilidades poéticas: é como se a partir dessa célula inicial (Lar), o poeta parasse, suspendesse a fala, para depois compor a sua lembrança. Como ele mesmo chegou a dizer, este é o seu “Boitempo”, referindo-se ao ciclo de poemas memorialísticos de Carlos Drummond de Andrade. As peças espalhadas retratam a vida do menino oprimida pelo típico universo burguês dos anos 50, no Rio de Janeiro, entre a casa, a escola, a igreja e a praia.
Sobre o autor:
Armando Freitas Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1940. É autor de Palavra, Dual, À mão livre, 3x4 (Prêmio Jabuti de Poesia, 1986), De cor, Números anônimos, Fio terra (Prêmio Alphonsus de Guimaraens da Biblioteca Nacional, 2000), entre outros livros. Reuniu sua obra poética em Máquina de escrever (2003).( do site  do Portugal Telecom)

Comentários

  1. Amigos poetas blogueiros, parabéns por utilizarem a internet como forma de dividir com o mundo o seu pensar, o seu compreender, desempenhando a missão do poeta que é se afirmar como ser humano, sobretudo perante si mesmo, captar os arquétipos coletivos de sua época e princípios universais, permitindo após compreender-se ou não compreender-se, que pela sua obra os da sua época tenham referência alternativa para fazer a leitura do mundo e as gerações posteriores entenderem a própria história da humanidade. Tudo temperado pelo sonho, pela sensibilidade e pela utopia. PASSOU A ÉPOCA DE ESCREVERMOS E GUARDAR NA GAVETA NOSSAS CRIAÇÕES DEPOIS DOS MAIS PRÓXIMOS FINGIREM TER LIDO PARA NOS AGRADAR. Através do meu blog quero aprensentar-lhes a video-poesia, que usa várias linguagens de uma só feita, a serviço do texto. Se gostar divulgue e compartilhe com os seus contatos. Acessar em:

    www.valdecyalves.blogspot.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Os Dentes do Jacaré, Sérgio Capparelli. (poema infantil)

De manhã até a noite, jacaré escova os dentes, escova com muito zelo os do meio e os da frente. – E os dentes de trás, jacaré? De manhã escova os da frente e de tarde os dentes do meio, quando vai escovar os de trás, quase morre de receio. – E os dentes de trás, jacaré? Desejava visitar seu compadre crocodilo mas morria de preguiça: Que bocejos! Que cochilos! – Jacaré, e os dentes de trás? Foi a pergunta que ouviu num sonho que então sonhou, caiu da cama assustado e escovou, escovou, escovou. Sérgio Capparelli  CAPPARELLI, S. Boi da Cara Preta. LP&M, 1983. Leia também: Velho Poema Infantil , de Máximo de Moura Santos.