Pular para o conteúdo principal

Bela capa!


Ontem vi entrevista com Zuenir Ventura, de quem gosto muito. O escritor está com livro novo nas livrarias:trata-se de um romance ambientado em Petrópolis dos anos 40.Segundo o autor "Sagrada Familia" tem memórias dele, dos outros, da época e imaginação, claro. Ele próprio já não sabendo começo e fim de cada uma. Por enquanto trouxe a capa do livro porque achei muito bonita. Breve faço comentário sobre Sagrada Família, aguardem.

Sagrada Família
Zuenir Ventura
Ed.:Alfaguara
Ano: 2012

Comentários

  1. Gostei da capa. Amo capas de livros.

    Beijo!

    ResponderExcluir
  2. Também gosto Letícia. qualquer dia faço postagem somente sobre esse assunto.vou ler o livro, coprei hoje.
    bj

    ResponderExcluir
  3. Sempre acho que o título e a capa de um livro (ou disco) são tão importantes quanto o conteúdo. Às vezes, até mais. Quando componho uma música, se puder, batizo-a logo. E até já coloquei títulos antes mesmo de compor. A aprsentação é tudo. O livro é um produto. E precisa ser "aparecido". O título é o olhar; a capa, a paixão; e o conteudo, o amor.

    ResponderExcluir
  4. Caro anônimo, a capa de um livro ou CD, sim é de grande importância. nNa minha opinião não supera o conteudo, mas leva o leitor a ler ou ouvir.
    Obrigada pela visita,
    Abraço.

    ResponderExcluir
  5. gostei da capa. Adoro quando o livro exibe uma capa bem feita, bonita. É, já faz um bom tempo que Zuenir não lança um livro. Li uns três livros dele, sendo o que mais gostei foi "1968 o ano que não terminou". Vou aguardar o comentário da minha amiga Regina Porto.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Os Dentes do Jacaré, Sérgio Capparelli. (poema infantil)

De manhã até a noite, jacaré escova os dentes, escova com muito zelo os do meio e os da frente. – E os dentes de trás, jacaré? De manhã escova os da frente e de tarde os dentes do meio, quando vai escovar os de trás, quase morre de receio. – E os dentes de trás, jacaré? Desejava visitar seu compadre crocodilo mas morria de preguiça: Que bocejos! Que cochilos! – Jacaré, e os dentes de trás? Foi a pergunta que ouviu num sonho que então sonhou, caiu da cama assustado e escovou, escovou, escovou. Sérgio Capparelli  CAPPARELLI, S. Boi da Cara Preta. LP&M, 1983. Leia também: Velho Poema Infantil , de Máximo de Moura Santos.